Sob o comando dos peronistas Alberto Fernández e Cristina Kirchner, a pobreza na Argentina alcançou quase 40% em 2022 (cerca de 20 milhões de pessoas). Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), na quinta-feira 30. O órgão portenho equivale ao nosso IBGE.
Conforme o Indec, a taxa de extrema pobreza ficou em pouco mais de 8% — quase 4 milhões de pessoas —, uma queda de 0,7 pontos porcentuais em relação ao primeiro semestre do ano passado. A quantidade, porém, deve aumentar, de acordo com as projeções do órgão.
Os números são um claro sinal de que a inflação de aproximadamente 100% está impactando a sociedade e a economia da Argentina, que deve entrar em recessão em 2023. Neste ano, o povo vai às urnas escolher um novo governo.
Analistas do Indec preveem piora na taxa de pobreza, com mais argentinos deixando de ganhar o suficiente para cobrir necessidades básicas no mês. Estima-se que a taxa de pobreza na Argentina supere os 40% neste ano.
Fernández se comprometeu a reduzir o déficit fiscal neste ano, cortando gastos. Somado a isso, há uma seca histórica que prejudicou a safra de grãos.
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