Modelo ligada a facção goiana é investigada por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

Uma modelo e corretora de imóveis roubou os holofotes da Operação Portokali, deflagrada pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO) na manhã desta quarta-feira, 9, suspeita de participar de organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A investigada, que também atua na produção de conteúdo adulto, é irmã de um traficante preso na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR).

Ligada à facção goiana Amigos do Estado (ADE), assim como o irmão, a investiga ostenta viagens a destinos paradisíacos e, recentemente, divulgou fotos nas redes sociais ao lado de supercarros esportivos, além de posar em locais como Dubai, nos Emirados Árabes, e em Paris, na França.

A suspeita, porém, não chegou a ser presa na operação, que contou com apoio das polícias civis do Tocantins (PCTO), do Maranhão (PCMA), do Distrito Federal (PCDF) e do Paraná (PCPR). Ao todo, foram expedidos pela Justiça 10 mandados de prisão temporária e 20 mandados de busca e apreensão contra o bando.

Veja as cidades onde os mandados estão sendo cumpridos:

  • Goiânia (GO): 8 mandados não especificados;
  • Buriti Alegre (GO): 1 mandado de busca e apreensão e 1 de prisão;
  • Itumbiara (GO): 1 mandado de busca e apreensão;
  • Anápolis (GO): 1 mandado de busca e apreensão;
  • São Luís (MA): 1 mandado de busca e apreensão e 1 de prisão;
  • Brasília (DF): 1 mandado de prisão;
  • Catanduvas (PR): 1 mandado de busca e apreensão;
  • Araguaína (TO): 1 mandado de busca e apreensão;
  • Gurupi (TO): 1 mandado de busca e apreensão e 1 de prisão.

A investigação, de acordo com a PC, começou após a prisão de um suspeito em Itajaí (SC), cujo celular revelou informações sobre a atuação da organização criminosa, em Goiás. A corporação identificou os principais laranjas e operadores financeiros do bando, entre os quais se destacou a irmã do traficante.

No decorrer das investigações, a PC identificou ainda evidências que apontaram que a mulher pode ter sido uma peça-chave na movimentação financeira do grupo, com uso da própria imagem publicamente para encobrir atividades ilícitas.

Fonte: Jornal Opção