Com uma plumagem preta e porte médio, a ave jacuaçu, popularmente conhecida como jacu, nem sempre foi bem-vinda nas lavouras de café. Isso porque ela se alimenta dos grãos maduros, atrapalhando o rendimento da colheita. No entanto, de ameaça, a ave tem se tornado uma aliada e responsável pela produção de um dos cafés mais caros do Brasil, o café do jacu. Além de ser retirado das fezes do pássaro, há outras características que fazem com que esse café seja considerado exótico e tenha alto valor agregado. O extensionista da Emater-MG Regivaldo Moreira Dias, explica que entre os fatores estão a qualidade dos grãos que o pássaro se alimenta, o processo de fermentação, a dificuldade de colheita e a baixa produção. Dias informa que o pássaro se alimenta dos melhores grãos de café, garantindo uma boa qualidade final. Além disso, o processo de fermentação já ocorre no animal. A comercialização, por enquanto, é feita apenas no país. O valor da saca (60kg) pode chegar a incríveis R$ 34 mil e o pacote de 150 gramas custa R$ 125.
Fonte: Canal Rural
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