Em atualização das investigações do caso Lázaro Barbosa, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSPGO), por meio de investigações da Polícia Civil de Goiás (PCGO), divulgou uma carta escrita pelo criminoso enquanto esteve foragido. O bilhete foi encontrado no bolso de Lázaro no dia em que foi morto pela Polícia Militar de Goiás (PMGO), no último dia (28), em Águas Lindas de Goiás, após 20 dias de buscas. No documento, Lázaro diz que não vai se entregar, admite estar sem munições e pede ao destinatário da carta, a quem chama de Jil, que envie mais balas, de calibre 38 e 380. A PCGO investiga a participação de outras pessoas nos crimes que Lázaro cometeu em Cocalzinho de Goiás e reforça a possibilidade de o foragido ter feito parte de uma organização criminosa.
Leia a íntegra da carta escrita por Lázaro (a grafia original também foi mantida):
“Oi Jil, olha mano velho eu fui numa fita que deu mó peteco como vc mesmo deve ta vendo o cara tava armado, e antes de eu conseguir enquadrar a vitima ainda consegui avisar uma pessoa que quando eu vi já foi só os tiros
Deu essa p… aí, olha tem um monte de mentira rolando, vejo na TV as vezes, mas isso só daria pra falar se fosse pessoalmente.
Mano não vou me entregar, pois além do caso (…) tem muita coisa que tão querendo botar pra mim, e eles tão me caçando como caça viado, já tive 2 confronto com eles e to zerado de munição, cara por favor arruma o tanto de munição de 38 e 380 pra mim, eu tenho 35 munição de 380 lá naquele barraco que eu tava ve com a — (Lázaro omitiu o nome) pra pegar para mim eu voou te adiantar 500 reais por esse corre por favor mano não me deixa na mão não pois se eu não arrumar comprado eu vou ter que ir atrás e pode morrer mais gente e isso não pode acontecer, eu só quero que eles não cheguem perto de mim que são muitos e tão só pra matar.
Se tu for me ajudar vem pegar a grana se não rasga
Falou, to na — (ocultado por Lázaro)”
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