A Polícia Civil indiciou por homicídio culposo – quando não há intenção de matar – o médico responsável por uma intervenção cirúrgica que culminou na morte da adolescente Milleny Lopes Costa, de 17 anos. O caso ocorreu em setembro de 2020 e o indiciamento foi feito com base em laudos emitidos pelo Instituto Médico Legal (IML). O advogado da família da jovem afirma que quer o fechamento do Hospital Goiânia Leste, na capital, onde a vítima foi operada.
Com fortes dores abdominais, Milleny Lopes Costa foi submetida a uma cirurgia por videolaparoscopia para a retirada de uma pedra na vesícula, no dia 20 de agosto de 2020, no Hospital Goiânia Leste. Duas semanas depois, ela retornou à unidade de saúde com dores. Como o médico da família, Almir Cândido, estava com viagem marcada, repassou o caso para o colega gastroenterologista Wilson Moises Oliveira Martins.
A vítima, então, foi novamente operada no dia 4 de setembro. Desta vez, a cirurgia foi realizada por Wilson Moises. A adolescente continuou reclamando de dores, até que, no dia seguinte, foi submetida a um procedimento para a colocação de um catéter. Segundo os familiares de Milleny, tal procedimento foi feito dentro do quarto onde a jovem se recuperava e não no centro cirúrgico.
A mãe da adolescente, a empresária e ex-candidata à prefeita de Senador Canedo, Ruth Lopes Vieira, optou pela transferência da menina para o Hospital do Coração. A vítima, porém, já chegou ao local com o intestino perfurado e infecção generalizada. Ela acabou morrendo no início da noite do dia 6 de setembro.
Relacionadas
Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais
Genro é investigado por dar golpe de R$ 12 milhões na sogra em Goiânia
Funcionário que furtou R$ 1,5 milhão de banco levou dinheiro em caixa