A quantidade de resíduos recolhidos pela Companhia de Limpeza Urbana do Rio (Comlurb) na virada deste ano nos dez pontos de queima de fogos da cidade foi menor que a média histórica. Segundo a Comlurb, na operação de limpeza, que incluiu a lavagem das pistas da Avenida Atlântica, em Copacabana, foram removidas 320 toneladas, o que representa menos 50% da média histórica registrada em outros réveillons.
Só em Copacabana, foram coletadas 167 toneladas de lixo. O trabalho foi concluído às 9h em todos os locais e na sequência foi liberada a circulação de veículos na Avenida Atlântica.
Ao todo, 4.372 garis participaram da operação. Eles foram distribuídos nos dez pontos de queima de fogos: Copacabana, Flamengo, Barra da Tijuca, Recreio, Praia de Sepetiba, Bangu, Igreja da Penha, Parque Madureira, Ilha do Governador e Piscinão de Ramos, além de outros trechos da orla como Ipanema, Leblon, São Conrado e Arpoador. A Comlurb instalou 1.985 contêineres nos dez pontos de queima de fogos, entre eles 685 metálicos de 1,2 mil litros e 1,3 mil plásticos de 240 litros, com capacidade total de coleta de 1.230 toneladas.
O presidente da Comlurb, Flávio Lopes, disse que este ano a companhia aplicou um esquema diferenciado com a colocação de caixas coletoras de resíduos nas vias. “O trabalho de limpeza fluiu com muita tranquilidade. Utilizamos este ano a estratégia de colocação de uma grande quantidade de caixas metálicas de 1200 litros. E elas acabaram sendo muito importantes para que os frequentadores fizessem o descarte correto dos resíduos. Isso agilizou bastante o serviço dos nossos garis porque tinha muito pouco lixo no chão. E a colocação de novos equipamentos, como as dez novas pás mecânicas, também foi fundamental para a rápida conclusão do trabalho de limpeza”, informou.
A companhia ressalta que destacou 120 garis para atuar exclusivamente na coleta seletiva em Copacabana, e foram colocadas quatro tendas para recebimento de materiais potencialmente recicláveis. Essa coleta gerou 2,3 toneladas de resíduos potencialmente recicláveis.
Outros 12 garis trabalharam exclusivamente nos postos médicos instalados pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio na orla de Copacabana.
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