A CBF se posicionou, ontem (09), em relação à paralisação do futebol em meio à pandemia. Em evento ao vivo, a entidade máxima do futebol brasileiro saiu em defesa da continuidade das competições. Segundo o pronunciamento, a confederação enxerga a pausa como uma medida sem nexo, uma vez que os clubes estão habituados com os protocolos previstos nos campeonatos.
“A aplicação do protocolo sanitário, com a convicção ainda mais forte que nós já tínhamos no ponto de vista teórico, em agosto, quando retomamos. Mas agora com convicção da aplicação na prática. O futebol é seguro, controlado, responsável e tem todas as condições de continuar”, disse Walter Feldman, secretário-geral da CBF.
Além dele, Jorge Pagura, coordenador médico da entidade, manteve a mesma linha de discurso. Segundo Pagura, o retorno só ocorreu após consultas com médicos especializados. De acordo com ele, mais de 13 mil jogadores já foram testados antes de partidas nacionais.
“Somos médicos, treinados para salvar e não há nada mais importante que a vida. Reconhecemos também o problema social como perda de empregos. Tentamos unir preservação da saúde de qualquer maneira e tentar elaborar um protocolo que cumprisse certos preceitos: primeiro, a segurança de todos; segundo, a controlabilidade; terceiro, a manutenção das atividades. Isso sempre norteou o nosso trabalho”
O debate sobre a continuidade do futebol segue vivo. Recentemente, o Ministério Público de São Paulo recomendou que o governador João Dória agisse a fim de paralisar as competições. Clubes se posicionaram contra o pedido, assim como a Federação Paulista de Futebol (FPF).
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