As universidades norte-americanas presentes na lista das melhores do ano oferecem uma educação de primeira classe a um ótimo preço, preparam os alunos para carreiras bem remuneradas e formam alguns dos empresários e líderes mais bem-sucedidos no serviço público, ciência e tecnologia. O Massachusetts Institute of Technology, escolhida como a melhor nesse ano, realiza tudo isso e muito mais.
Os graduados do MIT ganham ótimos salários. Os ganhos médios seis anos após a formatura são de US$ 98,1 mil por ano. Dez anos após a formatura, o típico formado do MIT recebe US$ 174 mil anuais. Apenas 8% – assumem dívidas de empréstimos estudantis para frequentar a faculdade – e aqueles que o fazem pagam seus empréstimos rapidamente. A cada ano, mais de 200 graduados conquisam um Ph.D. Na lista de líderes americanos da Forbes, que mede a liderança e o sucesso empresarial dos graduados de uma faculdade, 56 pessoas são ex-alunos do MIT.
As outras faculdades no topo da nossa lista – a Universidade da Califórnia em Berkeley, a Universidade de Stanford, a Universidade de Princeton e a Universidade de Columbia – apresentam números semelhantes.
Surpreendentemente há um nome tradicional ausente do top dez da Forbes este ano: a Universidade de Harvard, instituição da Ivy League que, de 2017 a 2019, ocupou o topo do ranking.
Mantivemos nossa metodologia consistente com o ano passado, o que nos permite fazer comparações diretas com nossa lista anterior. Essas comparações nos ajudam a entender melhor o motivo pelo qual Harvard e alguns de seus pares da Ivy League caíram em nosso ranking. Também analisamos o que está fazendo com que as universidades públicas se destaquem e como algumas pequenas faculdades particulares subiram na lista.
Harvard não se compara aos líderes da lista da Forbes em algumas medidas. A primeira é a taxa de retenção. Várias das universidades da Ivy League viram declínios acentuados em sua taxa de retenção durante o semestre de outono de 2020 – um período que começou no meio da pandemia de Covid-19, quando a maioria das aulas era realizada on-line. Muitos alunos de graduação que retornavam optaram por tirar uma licença, e as restrições federais de visto mantinham os estudantes internacionais fora do campus.
De acordo com os dados federais mais recentes, apenas 76% dos ex-calouros retornaram a Harvard pelo segundo ano no outono de 2020, baixando para 90% a impressionante taxa de retenção média dos últimos três anos (antes chegava a 98%). A Universidade de Yale, que caiu seis posições em nosso ranking este ano, também viu sua taxa de retenção cair para 65% no outono de 2020 (era de 99% no ano anterior). A Universidade de Princeton (em quarto lugar) teve 83% de seus ex-calouros retornando naquele outono.
Em comparação, o MIT – que rotineiramente tem uma das maiores taxas de retenção de qualquer faculdade nos EUA – reteve 98% de seus novos alunos do segundo ano no outono de 2020. A taxa média de retenção manteve-se estável em cerca de 99%. No outono de 2020, 96% dos ex-calouros voltaram para a Universidade da Califórnia em Berkeley (segundo lugar) e 97% para a Rice University (décima segunda).
Além das taxas de retenção desgastadas pela pandemia, Harvard teve uma pontuação baixa no índice Pell da Forbes. Observar os resultados para os beneficiários do Pell Grant é algo que a Forbes incorporou no ano passado e nos dá uma visão de como uma faculdade prepara e forma alunos de baixa renda. Além disso, premiamos as faculdades que matriculam uma proporção maior de alunos de baixa renda para identificar quais faculdades melhor servem como motores de mobilidade econômica. Para criar o índice Pell – que representa 5% do nosso modelo de classificação – multiplicamos a taxa de graduação de seis anos para os beneficiários do Pell Grant pela porcentagem de beneficiários do Pell Grant na instituição.
O problema não é que os estudantes de baixa renda que frequentam Harvard não sejam bem-sucedidos — eles são. A taxa de graduação em Pell é de 97% – apenas um ponto percentual menor do que a taxa de todos os alunos – e Harvard ficou no percentil superior no custo benefício, uma medida desenvolvida pelo think tank Third Way to calcular o retorno sobre o investimento para os alunos de uma determinada faculdade.
Fonte: Forbes
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