Governador respondeu às críticas de Mabel quanto à gestão da Pandemia em Goiás
O governador de Goiás, Ronaldo Cnaiado emitiu uma nota em suas redes sociais para responder ao presidente da FIEG ( Federação das Indústrias do Estado de Goiás), Sandro Mabel, depois que este criticou a gestão de Caiado na questão da Pandemia no estado. Mabel criticou também a proposta do governo enviada à Assembleia Legislativa para que o estado compre vacinas contra a Covid-19
Confira a nota do governador responde à FIEG e a Sandro Mabel!
RESPOSTA À FIEG SOBRE O USO POLÍTICO DE UMA PANDEMIA POR PARTE DE SEU PRESIDENTE SANDRO MABEL
1- Primeiro, gostaria de confirmar a quem eu devo responder: ao Sandro Mabel, pessoa física, ou se ele falou em nome de todos os membros da FIEG.2 – Considerando a segunda hipótese, começo assinalando que estamos vivendo um momento gravíssimo da pandemia no Brasil. Mais de nove mil goianos já perderem a vida para a Covid-19 e é inadimissível que qualquer pessoa ou entidade procure fazer um uso político dessa tragédia.3 – Antes de ser governador, sou médico, dedicado a salvar vidas há 46 anos. Por ser médico, tenho a convicção de que a vacina é a única porta de saída efetiva dessa pandemia. Por isso mesmo, fui o primeiro governador a solicitar autorização da Assembleia para compra de vacinas, mas sempre considerando o respeito ao Programa Nacional de Imunização e o tratamento de todos os brasileiros de forma igualitária, conforme preconiza o SUS.4 – Até o momento, nenhuma aquisição foi concretizada por prefeituras ou governos para aplicação restrita em suas populações. Os governos estaduais, por meio de consórcios e do Fórum de Governadores estão empreendendo esforços, de maneira conjunta, para a aquisição de vacinas que permitam ao Brasil acelerar a vacinação. Todas devem ser destinadas ao Plano Nacional de Imunização, para garantir que as fases de cada grupo prioritário sejam respeitadas em todo o território nacional (vide nota do Fórum dos Governadores).5 – A aquisição das vacinas não depende de dinheiro, mas de ação coordenada dos entes federados e de respeito à política nacional de vacinação. O vírus não respeita fronteiras, por isso a resposta à pandemia precisa ser coletiva, jamais individual.6 – Mais uma vez, o atual presidente da Fieg, Sandro Mabel usa de má fé e distorce a realidade, pegando uma frase descontextualizada, de uma matéria de jornal de dezembro passado, com o simples objetivo de me atingir. Desde o momento em que acolhemos os brasileiros de Wuhan em Anápolis, ele vem se posicionando contra todas as ações humanitárias e contra nossos esforços incansáveis para salvar vidas.7 – Assinar uma intenção de compra de vacina não requer coragem. É preciso coragem para tomar as medidas necessárias à preservação da vida, mesmo sabendo que elas são impopulares.8 – Repito que estamos vivendo o momento mais grave dessa pandemia no Brasil. É imperativo agir para salvar vidas, como também é necessário apoiar os que enfrentam dificuldades econômicas. Não deixaremos ninguém desamparado. Vamos atravessar esse momento juntos. Com coragem e com união de forças, não com demagogia, mentiras ou jogo político.A resposta acima dirige-se à FIEG. Se for para responder à pessoa física, Sandro Mabel, será preciso buscar a “capivara” na Polícia Federal, seu envolvimento com desvio de dinheiro da Valec e sua covardia, atestada pelo ex-deputado Orcino.
Ronaldo CaiadoGovernador de Goiás
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