O Nubank solicitará à B3 e à Comissão dos Valores Mobiliários (CVM) que seus papéis hoje listados no Brasil como BDRs nível 3 sejam convertidos em recibos de ações comuns, ou BDRs de nível 1. Esta ação leva o Nubank a seguir negociando suas ações em Nova York, mas o banco digital deixará de ter dupla listagem no Brasil.
Até aqui, o Nubank é uma companhia de capital aberto nos Estados Unidos, e também no Brasil. Mas, após esta conversão de recibos, a fintech fará o pedido de descontinuidade do programa de BDRs de nível 3, e posteriormente o cancelamento do registro de companhia aberta emissora estrangeira de valores mobiliários de categoria A.
“O Nubank visa maximizar a eficiência e a escalabilidade, reduzindo cargas de trabalho duplicadas desnecessárias em requisitos regulatórios, que consomem recursos consideráveis”, disse em nota a cofundadora e CEO do Nubank no Brasil, Cristina Junqueira.
A explicação da companhia para a mudança é a busca por maximizar a eficiência. Como tem dupla listagem, o Nubank precisa ter estruturas diferentes em prol de atender normas específicas dos mercados em que seus papéis são negociados. Além disso, o Nubank afirma que esta movimentação não afeta o compromisso da fintech com o Brasil e o mercado local em longo prazo.
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