O Escândalo do Twitter, que teria tido grande influência nas eleições americanas e até mesmo nas eleições do Brasil, não para de repercutir mundo agora. A notícia quente de agora é que a ex-primeira-dama dos Estados Unidos Michelle Obama pediu ao Twitter para remover o então presidente Donald Trump. A denúncia consta em uma série de reportagens que ficaram conhecidas como “Twitter Files” (Arquivos do Twitter, em tradução livre). Os documentos internos da empresa foram entregues pelo novo CEO da big tech, Elon Musk, ao jornalista Michael Shellenberger. O mais recente capítulo do episódio veio à tona no sábado 10.
Segundo a denúncia, depois da invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, Michelle engrossou o coro dos que pediram o banimento de Trump.
“Agora é a hora de as empresas do Vale do Silício pararem de permitir esse comportamento monstruoso e irem ainda mais longe do que já fizeram, proibindo permanentemente esse homem de suas plataformas e implementando políticas para evitar que suas tecnologias sejam usadas pelos líderes do país para alimentar a insurreição”, disse a ex-primeira-dama aos diretores do Twitter. “Se temos alguma esperança de melhorar esta nação, agora é a hora de consequências rápidas e sérias para o fracasso da liderança que levou à vergonha de ontem.”
Michelle Obama não foi a única que fez o pedido para Trump ser banido do Twitter
De acordo com Shellenberger, várias outras pessoas e organizações também pediram a derrubada de Trump um dia depois da invasão ao Capitólio. Ainda segundo o jornalista, Jack Dorsey, antigo CEO da rede social, instruiu os funcionários por e-mail a lidarem com a situação.
Os arquivos também revelam uma política de “exceções de interesse público” do Twitter, em que algumas figuras receberam uma “imunidade” na plataforma e, assim, não foram banidas por causa de um grande interesse em seus comentários, mesmo que “violassem” outras políticas da empresa.
Com informações da Revista Oeste
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