O cofundador e representante do Telegram, Pavel Durov, se pronunciou ontem (27) sobre a suspensão do aplicativo no Brasil. A decisão partiu da Justiça Federal do Espírito Santo. O tribunal determinou a interrupção do funcionamento da plataforma no país depois que ela não forneceu todas as informações solicitadas sobre supostos grupos neonazista. Para o representante do aplicativo de envio de mensagens, “um tribunal solicitou dados que são tecnologicamente impossíveis de obter”. Além de suspender o app, a Justiça ampliou a multa pelo descumprimento da decisão de R$ 100 mil para R$ 1 milhão por dia.
Segundo Durov, em casos em que a lei do país vai contra a missão do aplicativo de garantir “liberdade de expressão e privacidade”, o Telegram atua para deixar esses mercados. “No passado, países como China, Irã e Rússia proibiram o Telegram devido à nossa posição de princípio sobre a questão dos direitos humanos. Tais eventos, embora infelizes, ainda são preferíveis à traição de nossos usuários e às crenças nas quais fomos fundados”, alegou. O cofundador destacou que o Telegram seguirá defendendo os “usuários do Brasil e seu direito à comunicação privada.”
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