Dificuldades financeiras, medo e muita coragem costumam rondar as mulheres que decidem fazer a entrega dos filhos à Justiça. Na capital, cinco goianas decidiram transferir a tutela das crianças para que pudessem ser adotadas. Outras duas estão em acompanhamento do Juizado da Infância e Juventude de Goiânia. Ao todo, foram 2.734 casos em todo o País desde 2020, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O programa é uma das formas de evitar que crianças, principalmente recém-nascidos, sejam abandonados pelas mães, violentadas ou mesmo adotadas ilegalmente. A prática é recente, tendo sido permitida por lei no Brasil em 1990 por meio da manifestação do desejo antes ou logo após o parto.
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