Durante o evento Macro Day, organizado pelo BTG Pactual, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, enfatizou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, continua preocupado em alcançar a meta de zerar o déficit público em 2024.
“Eu não tive, particularmente, nenhuma conversa, nem com o presidente Lula nem com o ministro Haddad nem com ninguém da área do governo, que viessem me atestar de que iam modificar o envio da meta. O ministro Haddad ratificou, em reunião conosco e publicamente, que vai continuar perseguindo o déficit zero”, afirmou Lira.
O presidente da Câmara sublinhou que, caso a meta fiscal não seja atingida, isso não ocorrerá por falta de empenho, mas sim devido a dificuldades concretas. Ele ressaltou a existência de consequências no arcabouço que se aplicam em ambas as situações: se a meta for alcançada ou se não for. Essas regras foram votadas pelo Congresso Nacional, e não se espera uma mudança na meta do arcabouço pelo Congresso.
“Se não atingir [a meta fiscal], não é porque não quer. É porque não conseguiu mesmo. E se não conseguir, tem as consequências do arcabouço que serão aplicadas. Quando o presidente Lula trouxe aquela declaração [sobre não atingir a meta], segundo o governo para proteger o ministro Haddad ou para antecipar uma discussão, o que nós entendemos é com naturalidade: se bater a meta tem um X de consequência do arcabouço. Se não bater, tem um [outro] X de consequência. Está lá, votado pelo Congresso Nacional, e não deverá haver mudança na meta do arcabouço pelo Congresso”, completou o presidente da Câmara.
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