O Estado de Goiás é o segundo ente federativo que mais reduziu o índice de pobreza em todo o País no ano de 2022 em comparação ao ano anterior. É o que mostra a Síntese de Indicadores Sociais, divulgada no último dia 6 de dezembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O documento é uma análise das condições de vida da população que busca sistematizar um conjunto de informações sobre a realidade social brasileira, elencando indicadores sociais como demografia, famílias, educação, trabalho, distribuição de renda e domicílios.
De acordo com os dados levantados por meio do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), Goiás teve uma redução de 27,8% nos índices de pobreza, ficando atrás somente do Estado do Mato Grosso do Sul (28,5%). A taxa de redução da pobreza no Brasil no mesmo período foi de 13,8% (gráfico 1).
“Esse resultado ganha ainda mais relevância quando se observa o baixo percentual de pobres no estado em comparação com o resto do país. É muito mais difícil reduzir a pobreza quando ela atinge patamares mais baixos”, comenta Erik Figueiredo, diretor executivo do IMB.
Para a coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, o resultado confirma o sucesso das políticas sociais adotadas pelo governador Ronaldo Caiado desde o início da gestão.
“É mais uma prova da efetividade do nosso Goiás Social, programa que mudou a história socioassistencial em Goiás, promovendo transformações reais na vida de milhares de famílias ao longo dos últimos cinco anos”, avalia.
A Síntese de Indicadores Sociais, ainda em relação ao ano de 2022, mostra também Goiás com o quarto menor porcentual de extrema pobreza do País – o melhor resultado do Estado desde o ano de 2015 -, apresentando uma taxa de 2,7% enquanto a média brasileira fica em 5,9% (gráfico 2); e com o oitavo menor porcentual de pobreza (gráfico 3). Vale ressaltar que o desempenho goiano no levantamento é melhor do que a média brasileira em todos os indicadores para todo o período analisado.
O Estado também é destaque no Índice Gini, instrumento que aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Segundo o levantamento, Goiás é o quarto ente federativo menos desigual do País (gráfico 4).
“Colocando em perspectiva, a desigualdade de renda auferida pelo índice de Gini em Goiás foi de 0,456 em 2022. Em 2018, esse índice era de 0,477. Um recuo significativo de 2,1 pontos percentuais em 4 anos, o que significa menos desigualdade entre os goianos”, finaliza Erik Figueiredo.
O Goiás Social, programa do Governo de Goiás de combate à pobreza, integra mais de 30 projetos, benefícios e ações que combatem a desigualdade e trabalham em prol da proteção e emancipação social por meio de assistência emergencial, protetiva e emancipatória. Apenas no ano de 2023, o investimento em ações sociais do Governo de Goiás ultrapassa a quantia de R$ 2,3 bilhões. O total de investimento desde o início do mandato do governador Ronaldo Caiado, em 2019, chega à casa dos R$ 6,8 bilhões.
O número de beneficiários únicos em programas do Goiás Social – tais como Mães de Goiás, Aprendiz do Futuro e Programa Universitário do Bem – é de cerca de 1 milhão, desde o início de 2019. O número total de atendimentos, por sua vez, chega à marca de 40 milhões.
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