Um relatório divulgado nesta quinta-feira, 28 de dezembro, por uma comissão de inquérito nomeada pelo governo do Nepal apontou que o acidente aéreo da Yeti Airlines, no início deste ano, foi causado por um erro dos pilotos. O acidente, ocorrido em janeiro, resultou na morte de 72 pessoas, tornando-se o acidente aéreo mais mortal de 2023 até o momento.
De acordo com o relatório, o turboélice ATR 72, que caiu pouco antes de pousar na cidade turística de Pokhara, teve uma situação nos motores ocasionada por um erro dos pilotos, que embandeiraram as hélices cedo demais durante a aproximação.
Os dados indicam que, antes do acidente, as hélices de ambos os motores estavam na posição conhecida como embandeiramento, quando as pás ficam alinhadas com o vento para gerar menos arrasto e o avião voar (ou planar) com menos potência. Consequentemente, os motores não geraram impulso e o avião caiu numa zona residencial.
O voo YT691 da Yeti Airlines partiu do Aeroporto Internacional de Tribhuvan, em Katmandu, às 10h33 do dia 15 de janeiro, com destino ao Aeroporto Internacional de Pokhara, inaugurado apenas duas semanas antes. Aproximadamente às 11h, a aeronave caiu a cerca de um quilômetro do aeroporto. Todos os 68 passageiros e quatro tripulantes a bordo morreram, tornando-se o incidente de aviação mais mortal no Nepal em mais de 30 anos.
Além de ser considerado o acidente aéreo mais mortal de 2023, o ocorrido também marcou o acidente mais mortal no Nepal desde 1992, quando todas as 167 pessoas a bordo de um avião da Pakistan International Airlines perderam a vida. O Nepal, um país localizado no Himalaia e composto principalmente por altas montanhas, registrou quase 350 vítimas em acidentes aéreos e de helicóptero desde o ano 2000.
Remember the Yeti ATR crash earlier this year? Official report has come out https://t.co/nJ822kCb0n pic.twitter.com/VdyNjkIVrd
— Air Safety #OTD by Francisco Cunha (@OnDisasters) December 28, 2023
Fonte: Aeroin
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