O governador Ronaldo Caiado visitou, nesta segunda-feira (18/3) comunidades afetadas pelos ataques terroristas do Hamas, ocorridos no dia 7 de outubro do ano passado, em Israel. O atentado deixou 1,2 mil mortos, a maioria civis, e 134 israelenses seguem prisioneiros. Em solidariedade, Caiado abriu a agenda em Urim e Nir Oz, localidades que estão entre os principais pontos do massacre e ficam ao lado da Faixa de Gaza.
Em vídeo, Caiado reportou o cenário que encontrou. “Aqui foi um verdadeiro massacre, as pessoas realmente não tinham como se proteger, eram civis”, afirmou ao lembrar que o ataque foi totalmente inesperado. “Milhares de terroristas vieram, mataram, sequestraram. O exército israelense conseguiu chegar, mas estava totalmente desmobilizado”, lembrou. O governador chamou a atenção para o fato de que as vítimas eram pacíficas e que, em grande parte, faziam intermediação com palestinos que ainda buscavam ajuda em Israel.
O segundo dia do governador de Goiás no local também incluiu uma visita ao memorial da Nova Party, em Reim, e encontro com sobreviventes brasileiros. Na sequência, a comitiva passou por um ‘cemitério’ de veículos do massacre e seguiram para Bror Chail, kibbutz no sul de Israel, onde Caiado pôde participar de uma roda de conversa com a comunidade brasileira que vive na região. “O terrorismo realmente entra para destruir, não tem nenhum compromisso em ter o mínimo de amor ao próximo e solidariedade. É muito grave e muito ruim o que estamos assistindo aqui”, ressaltou Caiado.
A comitiva segue em Israel até a próxima sexta-feira (22/03). Em compromissos paralelos e outros compartilhados, acompanham Caiado o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha. O chefe do Executivo goiano finaliza o segundo dia da missão internacional em jantar com o jornalista especialista em Oriente Médio, Henrique Cymerman.
Relacionadas
Contribuintes têm até 20 de dezembro para renegociar débitos com descontos de até 90% em Goiás
Brasil pede desculpas oficiais pela escravização das pessoas negras
Julgamento de Bolsonaro e demais indiciados pode ocorrer em 2025