O tabagismo matou 7,7 milhões de pessoas em 2019, ano em que o número de fumantes aumentou para 1,1 bilhão, mostram estimativas mundiais divulgadas nesta sexta-feira (28), acrescentando que 89% dos novos fumantes ficaram dependentes aos 25 anos.
As estimativas são divulgadas pela revista médica The Lancet, que publica três estudos com dados sobre a prevalência do tabagismo em 204 países, em homens e mulheres com 15 ou mais anos, incluindo a idade de iniciação ao cigarro, as doenças associadas e riscos entre fumantes e ex-fumantes.
Impostos mais altos sobre o tabaco, fim da adição de sabores, como mentol, em todos os produtos contendo nicotina, proibição da publicidade ao tabaco na internet, incluindo as redes sociais, e mais espaços livres para fumar são medidas apontadas para prevenir o tabagismo entre os mais jovens.
Os estudos, sintetizados em um comunicado da The Lancet, são publicados às vésperas do Dia Mundial Sem Tabaco, que será comemorado segunda-feira (31).
A China lidera a lista dos dez países com mais fumantes em 2019, totalizando 341 milhões de consumidores: um em cada três fumantes no mundo vivia há dois anos na China.
Depois da China, seguem-se Índia, Indonésia, Estados Unidos, Rússia, Bangladesh, Japão, Turquia, Vietnam e Filipinas. Juntos, esses países representam quase dois terços da população mundial de fumantes.
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