O assunto manipulação de resultados em jogos de futebol no Brasil continua rendendo muita dor de cabeça para as autoridades brasileiras. O Ministério Público do Rio de Janeiro ouviu relatos da maior importância sobre supostos crimes de manipulação de resultados no futebol brasileiro. Em reunião com o MP, o empresário John Textor, dono da SAF do Botafogo, apresentou provas que, segundo ele, indicam irregularidades em jogos do Brasileirão de 2022.
Por causa da gravidade das acusações e à participação de Textor, inclusive na CPI DAS APOSTAS ESPORTIVAS, ele se reuniu com o Grupo Temático Temporário do Desporto (GTT-Desporto/MPRJ) em dois encontros realizados na quarta e na quinta-feira passadas. Nessas reuniões, estavam presentes o promotor de Justiça, Rodrigo Terra, e o cientista esportivo Pierre Sallet, fundador da empresa Good Game!
Textor e a Good Game na Investigação
John Textor, que é norte-americano, apresentou sua perspectiva sobre o caso, enfatizando a seriedade das alegações feitas. Os documentos entregues à Promotoria detalham supostas manipulações ocorridas nos jogos de 2022, levando a Promotoria a notificar a CBF para esclarecer determinadas questões, incluindo a escalação de árbitros e a criação de uma ouvidoria independente. A entidade tem o prazo de 30 dias para responder.
Tecnologia da Good Game
A tecnologia da Good Game!, desenvolvida por Pierre Sallet, foi crucial para detectar as alegações de manipulação de resultados nos jogos. Mas como esta tecnologia funciona exatamente?
- Coleta de Dados: A Good Game! utiliza métodos avançados de coleta de dados durante os jogos, incluindo estatísticas de desempenho, padrões de comportamento dos jogadores e decisões dos árbitros.
- Análise Algorítmica: Com o uso de algoritmos complexos, a empresa compara os dados coletados com padrões conhecidos de jogos considerados “limpos”.
- Relatórios Detalhados: Caso sejam encontradas discrepâncias significativas, a tecnologia gera relatórios detalhados que são usados como base para investigações posteriores.
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