A colheita da soja na safra 2022/2023 já está começando. A partir de agora e até o término da safra, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) realiza um amplo trabalho de fiscalização do transporte dos grãos.
A ação da agência é para verificar se as cargas estão acondicionadas adequadamente, evitando que haja perda de grãos ao longo do itinerário, conforme estabelece a Instrução Normativa (IN) nº 02/2022.
A previsão, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é que o estado de Goiás colha mais de 17 milhões de toneladas do grão, produto que é transportado quase que totalmente pelo modal rodoviário até chegar aos armazéns, indústrias, terminais ferroviários, hidroviários e marítimos.
O presidente da Agência, José Essado, ressalta que a fiscalização do transporte da soja tem dois objetivos principais.
“O primeiro é reduzir perdas e prejuízos para produtores, com reflexos também na economia do Estado. E o segundo, impedir o semeio involuntário de grãos que nascem às margens das rodovias e estradas vicinais. Essas palntas acabam se tornando hospedeiras do fungo Phakopsora pachyrhizi, agente que causa a ferrugem asiática da soja”, explica.
Fiscalização
Os fiscais da Agrodefesa estarão atentos ao transporte em rodovias de todo o estado, inclusive em trechos de estradas vicinais, observando se a carga está acondicionada corretamente e, principalmente, se não há perda de grãos.
As penalidades para os transportadores vão desde advertência e orientação até a aplicação de multa que pode chegar a R$ 2,5 mil.
Outra frente de atuação é em relação a caminhões que entram em Goiás vindos de outros estados com cargas de soja. Conforme a gerente de Sanidade Vegetal, Daniela Rézio e Silva, a fiscalização é feita em postos fixos localizados nas fronteiras e também pelas unidades móveis em rodovias que funcionam como corredores de escoamento da safra.
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