O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue cortando milhares de cadastros do programa Bolsa Família, extinto Auxílio Brasil, como era batizado na gestão federal anterior.
Até o mês de julho deste ano, cerca de 934 mil beneficiários que alegavam viver sozinhos tiveram seus benefícios suspensos no âmbito desse programa assistencial. Essa categoria já existia, correspondendo a 15% do total de participantes. Durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), houve um incremento no número de indivíduos integrados a essa categoria, elevando-a para 27% do total.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, entidade encarregada da gestão do Bolsa Família, justifica essa ação mediante alegações de inconsistências encontradas nos registros cadastrais.
O Conexão Política fez uso da Lei de Acesso à Informação para solicitar acesso a uma série de informações relacionadas aos procedimentos adotados pela pasta federal. A reportagem aguarda retorno do governo Lula.
O requerimento tem como objetivo esclarecer quais evidências foram utilizadas para fundamentar o abate realizado contra os beneficiários.
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