As fábricas de papel em operação podem se tornar não lucrativas se forem forçadas a produzir com capacidade reduzida devido à escassez de gás, registrou a publicação, que cita o alerta de Jürgen Schaller, presidente do Conselho das Associações de Papel da Baviera, como alerta. A produção de papel requer muita água, eletricidade e gás, explicou Schaller, acrescentando que a tecnologia é experimentada e testada e não pode ser alterada rapidamente. Assim, além da ameaça de frio e apagão no inverno, mais essa: sem papel higiênico. Sob as sanções contra a Rússia, apontadas por muitos como um “tiro no pé”, a falta de gás tornou-se um risco cada vez mais presente, com as consequências para a produção industrial europeia.
O gasoduto Yamal foi paralisado pela recusa da Polônia de pagar em rublos pelo gás. O gasoduto Nord Stream 1 está funcionando a 20% da capacidade porque as sanções impedem a manutenção das turbinas que garantem a compressão do gás. Por submissão canina a Washington, o Nord Stream 2, pronto e novinho em folha, sequer recebeu licença para operar. Outra rota de trânsito, via Ucrânia, não pode ser usada até a capacidade total porque a Kiev se recusa. Pelo andar da carruagem, vai ser um longo inverno.
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