No ano de 2020, Aparecida de Goiânia foi uma das cidades brasileiras que mais gerou empregos com carteira assinada. O saldo positivo do município foi de 2.104 novos postos de trabalho, ficando à frente de Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Macapá (AP), Palmas (TO) e Maceió (AL) que também tiveram números positivos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia.
Aparecida de Goiânia também superou outras 15 capitais que tiveram saldo negativo na geração de empregos, são elas: Goiânia (GO), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Teresina (PI), Natal (RN), João Pessoa (PR), Recife (PE), Aracaju (SE), Salvador (BA) e Porto Velho (RO).
Em Aparecida, a construção civil foi o setor que mais contratou, com saldo de 1.131 empregos formais. Na sequência estão a indústria com 938, o comércio com 605 e o setor de serviços com 568. No cenário regional, Goiás foi o principal criador de vagas no Centro-Oeste brasileiro, responsável por 26.258 postos de trabalho do total de 51.048 da região, segundo dados do Caged.
O secretário municipal do Trabalho, Jeferson Ferreira, explica que a parceria entre poder público e setor produtivo tem sido um importante canal para consolidar Aparecida entre as cidades mais desenvolvidas do país.
“Nossa cidade, por sua vocação industrial e incentivo ao empreendedorismo, tem apoiado boas práticas de investimento que possam trazer desenvolvimento econômico, geração de emprego e qualidade de vida para a população da cidade. A administração municipal também tem facilitado a abertura de novas empresas e isso favorece o mercado logístico e a geração de emprego”, pontuou.
Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag), Leopoldo Moreira, o município tem características próprias que atraem novos investimentos com impacto na geração de emprego e renda.
“Aparecida de Goiânia ocupa uma localização geográfica privilegiada, cortada por duas rodovias federais, que são rotas para logística, além de contar com pólos industriais e empresariais que são responsáveis pela empregabilidade. Um grande diferencial é que Aparecida tem um perfil industrial não poluente, que gera emprego, práticas de sustentabilidade e desenvolvimento econômico”.
Leopoldo acrescenta que as parcerias e o diálogo entre o poder público municipal e o setor produtivo têm culminado em importantes decisões para o desenvolvimento econômico de Aparecida.
“Essa é uma relação de trabalho que foi desenvolvida e tem sido contínua. O setor econômico tem harmonia com o poder público e essa relação é responsável por desburocratizar processos e atrair novas empresas. Daqui a alguns dias vamos levar ao prefeito Gustavo Mendanha uma proposta de trabalho para criação do Comitê de Desburocratização em parceria com a prefeitura. Nossa intenção é dobrar o nosso PIB e desburocratizar processos para atrair novas empresas e potencializar a nossa economia”, explicou.
“Os investimentos públicos na área de infraestrutura, saúde e tecnologia foram feitos na cidade e ajudaram a mudar a característica do nosso município. Temos também uma população mais escolarizada e mais preparada, com melhor qualidade de vida e com isso conseguimos fixar empresas e indústrias em nosso município. Portanto, é uma série de transformações na última década”, pontuou o prefeito Gustavo Mendanha.
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