Horas após o assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moïse, o primeiro-ministro interino do país, Claude Joseph, decretou estado de sítio, para “assegurar a continuidade do Estado”.
O anúncio ocorreu depois de uma reunião de emergência com membros do governo.
Com a medida, todas as fronteiras são fechadas e a lei marcial entra temporariamente em vigor, dando aos militares e à Polícia Nacional poderes para garantir o cumprimento da lei.
Em estado grave, a primeira-dama, Martine Moïse, que também foi baleada no ataque à residência oficial na capital Porto Príncipe, deve ser transferida para Miami.
“Peço que todas as forças da nação nos ajudem na batalha para manter a continuidade do Estado”, disse Joseph.
No pronunciamento, o premiê também prometeu que a morte de Moïse será investigada. O governo haitiano acredita que Moïse foi alvo de um grupo de mercenários.
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