O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), subiu o tom dos ataques ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), a quem chamou de “incompetente” e “desafeto pessoal”. Durante um evento do agronegócio em Londrina (PR), na última quinta-feira (11), Lira foi questionado sobre a votação na Câmara que confirmou a prisão do deputado Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL).
Um jornalista mencionou a avaliação, difundida por alguns parlamentares, de que Lira teria saído enfraquecido da votação, uma vez que integrantes de seu grupo político tentaram viabilizar a libertação de Brazão – um exemplo é Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil e provável candidato de Lira à sucessão na presidência da Câmara.
“Essa notícia foi vazada do governo e, basicamente, do ministro Padilha, que é um desafeto, além de pessoal, incompetente”, disparou. “Não existe partidarização. Eu deixei bem claro que ontem a votação foi de cunho individual, cada deputado responsável pelo voto que deu. Não tem nada a ver.” “É lamentável que integrantes do governo interessados na estabilidade da relação harmônica entre os Poderes fiquem plantando essas mentiras, essas notícias falsas que incomodam o Parlamento. E, depois, quando o Parlamento reage, acham ruim.”
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