Todos os anos, o mês de agosto marca o período mais intenso da temporada de furacões no corredor habitado que engloba, principalmente, a área do Caribe até boa parte do centro-leste dos Estados Unidos. A temporada vai oficialmente do dia 1º de junho até 30 de novembro.
As condições para a formação das tormentas deste corredor surgem na porção norte do Oceano Atlântico e, diante da dinâmica atmosférica desta época do ano, muitas evoluem para os furacões que infelizmente causam grandes destruições em ilhas do Caribe e depois avançam para o norte até os Estados Unidos.
Mas, se para as populações e para a aviação civil os furacões são motivo de medo e necessidade de proteção ou fuga, para um pequeno grupo de pilotos, pesquisadores e aviões a temporada representa o momento de trabalhar voando, literalmente, no olho do furacão.
Conforme imagens de plataformas de rastreamento de voos, as aeronaves da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration, em português Administração Nacional Oceanográfica e Atmosférica), pertencente ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos, já estão a todo vapor enfrentando os fortes ventos, para coletar dados que ajudam a estudar os fenômenos e fornecer previsões de suas respectivas trajetórias, garantindo que mais vidas sejam salvas e que a economia do país seja menos impactada.
Além da NOAA, também já foram registrados voos do 53º Esquadrão de Reconhecimento do Tempo, este pertencente à Força Aérea dos Estados Unidos e a única organização do Departamento de Defesa do país que ainda faz incursões aéreas de pesquisa em tempestades.
Vídeo abaixo, gravado hoje (29), a bordo de uns dos aviões da NOAA, mostra a experiência de voar no furacão Ida, na calmaria encontrada no centro da tormenta, em total contraste com os fortes e devastadores ventos de região externa:
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