“A Igreja Católica condena o comunismo por ser um sistema ateu, repressor das liberdades fundamentais, que ajuda os pobres a ficarem mais pobres”, escreveu o bispo Pedro Pablo Elizondo, Cancún Chetumal, no México, em sua conta no Twitter, em 2 de junho. O tuíte tornou-se viral.
O Catecismo da Igreja Católica afirma, no número 2425, que “a Igreja rejeitou as ideologias totalitárias e ateias, associadas, nos tempos modernos, ao comunismo ou ao socialismo”. Antes de entrar para o catecismo, vários papas recordaram esse ensinamento da Igreja.
Em sua encíclica Centesimus annus, de 1991, São João Paulo II escreveu que “muitas injustiças individuais e sociais, regionais e nacionais se cometeram nos anos em que dominava o comunismo, e mesmo antes; muitos ódios e rancores se acumularam. É real o perigo de que estes explodam de novo após a queda da ditadura, provocando graves conflitos e lutos, se diminuírem a tensão moral e a força consciente de prestar testemunho da verdade, que animaram os esforços do tempo passado”.
“É de desejar que o ódio e a violência não triunfem nos corações, sobretudo daqueles que lutam pela justiça, e que cresça em todos o espírito de paz e de perdão”, afirmou.
Relacionadas
Mãe denuncia entrega de pirulito supostamente envenenado para criança
Vídeo mostra momento em que homem detona explosivos em frente ao STF
Caiado culpa Lula por explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes