O presidente Jair Bolsonaro pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o ministro Alexandre de Morares seja considerado suspeito para julgar a ação que o impediu de fazer “lives” no Palácio da Alvorada. O argumento é o fato de o magistrado ter feito um “gesto de degola”, que bolsonaristas interpretaram como uma suposta ameaça. No momento em que o tribunal julgava a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, fazer “lives” com cunho eleitoral nas dependências do Palácio da Alvorada, Moraes passou o dedo indicador pelo pescoço, em um movimento comumente usado para se referir a algo que chegou ao fim — ou uma degola. No pedido ao TSE, feito na tarde de hoje (29), Bolsonaro argumenta que o gesto demonstra “animosidade e interesse pessoal em desfavor do então Representado, Presidente Jair Bolsonaro” e que, com isso, Moraes “afastou-se da impositiva imparcialidade judicial, consagrada como uma das bases da garantia do devido processo legal, sujeitando-se à presente arguição”.
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