Goiás registrou redução de 9% no número de mortes violentas nos nove primeiros meses de 2022 na comparação com o mesmo período de 2021. No Brasil, a queda foi de 3%. É o que aponta o índice nacional de homicídios criado pelo portal g1, com base nos dados oficiais dos estados e do Distrito Federal. A mais recente parcial do Monitor da Violência foi divulgada nesta sexta-feira (02/12).
“Esta é uma amostra de que nosso Estado é cada vez mais seguro para seus cidadãos. Aqui, bandido não se cria”, afirma o governador Ronaldo Caiado, que desde o início de sua gestão tem adotado uma política de tolerância zero com a criminalidade. O levantamento reúne estatísticas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de morte.
Em Goiás, foram 893 ocorrências de janeiro a setembro deste ano, contra 980 no mesmo período de 2021. O desempenho estadual também se sobrepõe à média do Centro-Oeste, que teve queda de apenas 1% no período estudado. Os indicadores da região são puxados pelos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com altas de 13% e 5%, respectivamente. Nacionalmente, a maior queda foi registrada no Amapá (34%) e o maior aumento em Rondônia (29%).
Em relação à taxa de mortes violentas por 100 mil habitantes, Goiás aparece apenas na 22ª posição entre as 27 unidades da federação, com índice de 12,4. O ranking é liderado pelos estados de Pernambuco (26,3), Bahia (25,3), Alagoas (24,7), Amazonas (24,3) e Ceará (24,2).
Tendência
A atualização dos dados constata a redução da criminalidade verificada em Goiás desde o início da atual gestão. A queda no número de mortes violentas em 2019, na comparação a 2018, foi de 19%, mesma tendência registrada em 2020, com recuo de 10% e 2021, de 18%, em relação ao ano anterior. “Segurança pública é minha meta todos os dias. Investimos em nossas forças policiais e estamos dando bom exemplo ao Brasil”, frisa Caiado.
O Monitor da Violência é uma ferramenta nacional desenvolvida em parceria pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Núcleo de Estudos da Violência da USP e portal g1, que faz o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país.
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