O CEO da Pfizer, Albert Bourla, disse, neste domingo (14), que a quarta dose da vacina da farmacêutica americana contra o novo coronavírus será necessária. De acordo com ele, a terceira dose é “muito boa” para evitar hospitalizações e mortes pela doença, mas não é tão eficaz contra infecções após alguns meses. As informações são do portal THN1.
“Neste momento, da maneira que vimos, é necessária uma quarta dose. A proteção que você está recebendo da terceira, é boa o suficiente, na verdade muito boa para hospitalizações e mortes. Não é tão boa contra infecções”, disse Bourla no programa Face the Nation, da CBS.
No Brasil, até o momento, além das duas doses ou da dose única da Janssen, o país aplica a terceira dose da vacina – a segunda, no caso da Janssen -, também chamada de dose de reforço. Apenas imunossuprimidos podem tomar a quarta dose no país.
Em outros países, como Israel, Chile, a quarta dose já está liberada para um grupo maior. A França anunciou na sexta-feira (11) a aplicação dela para idosos com mais de 80 anos.
Segundo o CEO da Pfizer, a farmacêutica trabalha para produzir uma nova vacina não só contra todas as variantes do novo coronavírus, como também com um tempo maior de proteção. “E se conseguirmos isso, então acho que é muito fácil seguir e lembrar para que possamos voltar realmente ao modo de vida que costumávamos viver”, disse Bourla.
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