A sessão da CPI do MST, de hoje (31), foi encerrada depois de uma discussão entre o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o petista Paulão (AL). Na ocasião, Caiado estava respondendo a uma fala de Paulão, quando foi interrompido pelo deputado.
Paulão estava ressaltando uma declaração da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) contra o governador goiano. A parlamentar disse que Alexandre Medlei, um dos doadores da campanha de Caiado, foi indiciado em 2000 na CPI do Narcotráfico depois de ser flagrado operando o refino de cocaína. O governador, contudo, disse que Alexandre nunca foi condenado.
“Julgamento inquisitivo é algo deprimente”, disse Caiado. “Dizer que esse empresário está envolvido com o narcotráfico, é deprimente. A discussão não pode ir para o CPF, não podemos ‘fulanizar’ o debate.” Segundo o governador, Alexandre já morreu.
Caiado pediu respeito ao petista. “Exijo apenas respeito. Nunca me dirigi ao senhor de maneira desairosa”, explicou.
Em seguida, Paulão tentou interromper o governador e ele disse: “Fique calado que estou falando agora. Não sou da sua laia. O senhor deputado não tem argumentos para discutir”, disse. “Você é um mentiroso. Você não tem moral para se dirigir a mim.”
Então, o presidente do colegiado, deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), encerrou a sessão.
O governador foi convidado à CPI do MST para explicar quais medidas adota no Estado, a fim de impedir invasões de propriedade privada.
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