A faxineira que trabalhava na casa de Monique Medeiros e de seu namorado, o vereador Dr. Jairinho, afirmou à polícia que a mãe costumava dar ao filho Henry Borel, morto no início de março aos 4 anos, remédio para ansiedade três vezes ao dia, além de xarope de maracujá. Leila Rosângela Mattos, de 57 anos, conhecida como Rose, disse que o menino tomava o medicamento porque, segundo Monique lhe contou, não dormia direito e passava muito tempo acordado. A funcionária acrescentou que a criança “chorava o tempo todo e vomitava de vez em quando” e que o casal também tomava muitos remédios, mas ela não sabe o por quê.
A empregada doméstica prestou depoimento pela segunda vez nesta quarta-feira (14), após os investigadores extraírem mensagens do celular de Monique que indicam que a criança já havia sofrido agressões pelo padrasto antes de morrer, em 12 de fevereiro. A conversa mostrou que Rosângela estava no apartamento naquele dia. Ela atestou aos policiais que havia fatos a acrescentar ao seu primeiro depoimento, em 23 de março, no qual havia dito que nunca vira nada de anormal na relação da família, e confirmou os acontecimentos que já haviam sido narrados pela babá Thayná Ferreira, de 25, na segunda-feira (12).
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