A perícia feita pelo Instituto Médico-Legal (IML) no material gástrico de Bruno Carvalho Cabral, de 16 anos, indica possível ingestão de chumbinho. A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se o jovem foi envenenado por sua madrasta, Cíntia Mariano Dias Cabral, 49. A irmã do adolescente morreu após almoçar na casa do pai e da madrasta. O laudo mostrou “quatro grânulos esféricos diminutos, de tamanhos variados, de coloração variando entre azul escuro e preto”, o que “pode sugerir a ingestão de um produto comercializado clandestinamente como raticida, popularmente conhecido como chumbinho”. O IML não conseguiu detectar a presença de inseticidas ou outras substâncias tóxicas com a tecnologia disponível no Serviço de Toxicologia. Segundo a perita Aline Machado Pereira, mesmo com a presença de grânulos, “um resultado negativo é possível devido a fatores como: tempo decorrido entre a ingestão do produto e a coleta do material para exame, dose utilizada e intervenções hospitalares realizadas, como a gástrica”.
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