O vice-presidente Hamilton Mourão comentou o processo que a coligação Brasil da Esperança – PT, PV, PCdob, PSOL, REDE, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e Pros – protocolou ontem (10), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul é uma das 17 pessoas mencionadas na ação. Ao Metrópoles, o general ironizou o requerimento das siglas. “A esquerda sempre busca confundir e espernear quando se vê acuada”, disse o vice.
Além de Mourão, outros 16 nomes foram citados à Corte Eleitoral, pelo suposto financiamento ou apoio ao presidente Jair Bolsonaro no 7 de Setembro, no qual ele supostamente, segundo o documento, transformou as comemorações do Bicentenário da Independência, em comício eleitoral. A coligação pedia, liminarmente, que Bolsonaro se abstenha de usar na campanha quaisquer materiais gráficos, fotografias ou vídeos produzidos nos atos. Também pede o compartilhamento de provas com outras investigações, assim como a quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático dos financiadores.
Menos de 24 horas depois da entrega do processo, o ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou, ainda ontem, que o presidente e o seu candidato a vice-presidente, general Walter Braga Netto, deixem de usar na campanha eleitoral imagens do 7 de Setembro. Na decisão, Gonçalves afirmou que o uso das imagens “fere a isonomia”.
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