EUA detectam plano iraniano para matar Trump, sem relação com atentado no comício

Foto: Brendan McDermid

A proteção de Donald Trump foi reforçada há várias semanas, depois que as autoridades dos Estados Unidos souberam de uma conspiração iraniana para matá-lo, segundo autoridades de segurança nacional. As autoridades dizem que não há ligação conhecida entre a conspiração iraniana e a tentativa de assassinato do ex-presidente no sábado (13) na Pensilvânia. No entanto, a divulgação de que a segurança foi reforçada levanta novas questões sobre como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, conseguiu escalar um edifício e aproximar-se o suficiente para disparar contra Trump. O Serviço Secreto dos EUA e a campanha de Trump foram notificados da ameaça iraniana e, como resultado, a segurança foi reforçada, de acordo com um oficial de segurança nacional americano. Trump e autoridades, incluindo seu ex-secretário de Estado, Mike Pompeo, enfrentaram ameaças de Teerã desde que ordenaram o assassinato de Qassim Soleimani, líder da força Quds do Irã, no Iraque, em 2020.

Atentado em comício

Thomas Matthew Crooks, que tentou assassinar Donald Trump no sábado (13), foi avistado pelas forças de segurança locais cerca de 30 minutos antes dos disparos, revelou o jornal “WPXI”, afiliado da rede “NBC”. Segundo o jornal, um membro da unidade de serviços de emergência do Condado de Beaver, na Pensilvânia, notou um homem suspeito em um telhado próximo ao comício às 17h45 (horário local), relatou o avistamento e tirou uma foto da pessoa. O atentado ocorreu minutos depois, às 18h11. Crooks foi morto por um sniper do Serviço Secreto logo após os disparos. Ele estava num telhado a menos de 150 metros de onde Trump discursava, atirou no ex-presidente com um fuzil AR-15 e o acertou na orelha. Ainda não se sabe a motivação para o crime.