AFP – Uma “trégua” na pandemia que pode levar a uma “paz duradoura”. Foi assim que a OMS descreveu, ontem (3), a situação sanitária na Europa, onde vários países começaram a suspender suas restrições, graças à alta taxa de vacinação e à baixa virulência da variante ômicron.
Dois anos após o surgimento da pandemia de covid-19, a Europa poderá entrar em breve “num longo período de tranquilidade”, disse Hans Kluge, diretor para a Europa da Organização Mundial da Saúde (OMS).
É “uma ‘trégua’ que pode nos trazer uma paz duradoura”, ressaltou o funcionário. A organização argumenta que, graças ao alto número de pessoas vacinadas, à menor gravidade da variante ômicron e ao fim do inverno, a região pode se defender contra qualquer ressurgimento do vírus melhor do que em 2020.
Há “uma oportunidade única de assumir o controle da transmissão”, disse Kluge. Mas essa situação só vai durar se a imunidade for preservada, ou seja, se as campanhas de vacinação continuarem e o aparecimento de novas variantes for monitorado, acrescentou o especialista, pedindo aos governos que continuem protegendo a população mais vulnerável, principalmente.
A região Europa da OMS inclui 53 países, alguns deles localizados na Ásia Central. Em todos eles, as infecções dispararam devido à variante ômicron.
Na semana passada, a região registrou quase 12 milhões de novos casos, segundo dados da OMS, o número mais alto desde o início da pandemia, há dois anos.
A Europa, de acordo com uma contagem da AFP baseada em números oficiais, está prestes a atingir 150 milhões de infecções desde o início da pandemia.
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