Ex-Pink Floyd, Roger Waters defende Hamas e causa indignação

Em uma entrevista ao programa Piers Morgan Uncensored, Roger Waters, ex-vocalista do Pink Floyd e ativista radical anti-Israel, defendeu o ataque de 7 de outubro realizado pelo grupo terrorista Hamas. Waters afirmou que os palestinos têm o direito legal e moral de resistir à ocupação israelense.

Roger Waters, conhecido por suas posições antissemitas, acusou Israel de ser responsável pelas mortes de mais de 1.200 cidadãos durante o ataque de Hamas em 7 de outubro. Ele também negou as alegações de que membros do Hamas estupraram vítimas durante o massacre. “Não há evidências”, afirmou Waters, chamando aqueles que fazem tais acusações de “mentirosos sujos e repugnantes”.

Em resposta às afirmações de Waters, Piers Morgan, o apresentador do programa, contestou: “Na verdade, mulheres foram estupradas.” Waters, no entanto, persistiu na sua negação: “Não, não foram. Não há evidências”.

Durante a entrevista, Waters também questionou a capacidade das Forças de Defesa de Israel de proteger o país. Ele criticou a resposta de Israel ao ataque, sugerindo que houve uma demora intencional na reação militar. “Por que esperaram sete horas antes de começarem a atirar em todos?” indagou.

Roger Waters tem um histórico de uma retórica extremista contra Israel. Polly Samson, esposa do ex-colega de banda David Gilmour, já o descreveu como “antissemita até o fundo de sua essência podre”. Suas declarações mais recentes geraram uma onda de indignação e reforçaram as críticas de que ele utiliza sua plataforma para disseminar ódio e desinformação.

Quem é Roger Waters?

Cofundador do lendário Pink Floyd, Roger Waters se tornou uma figura divisiva devido às suas posições políticas e declarações polêmicas. Sua trajetória vai da revolução musical à militância anti-Israel.

Ele nasceu em 6 de setembro de 1943, em Surrey, Inglaterra. Ganhou fama mundial como cofundador, baixista e principal letrista da banda de rock progressivo Pink Floyd, formada em 1965. Waters foi fundamental na criação de álbuns icônicos como The Dark Side of the Moon (1973), Wish You Were Here (1975) e The Wall (1979). Sua habilidade em combinar letras introspectivas e sociais com composições complexas ajudou a definir o som e a mensagem da banda, tornando-os uma das mais influentes da história do rock.

No entanto, as tensões internas levaram à sua saída do Pink Floyd em 1985, após uma batalha judicial pela utilização do nome da banda. Em sua carreira solo, Waters continuou explorando temas políticos e sociais, lançando álbuns como The Pros and Cons of Hitch Hiking (1984) e Amused to Death (1992). Seu trabalho solo, embora não tão comercialmente bem-sucedido quanto suas obras com o Pink Floyd, consolidou sua reputação como um artista engajado.

Waters é conhecido por suas posições políticas radicais, especialmente em relação a Israel. Ele tem sido um crítico extremista contra o estado judeu, apoiando o movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções).

Fonte: O Antagonista
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