O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais, nesta quarta-feira (20/3), para reagir à informação de que os 261 móveis tidos como perdidos no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, foram localizados — o caso resultou em troca de acusações entre a família de Bolsonaro e Lula logo no primeiro mês de governo do petista.
“Todos os móveis estavam no Alvorada. Lula incorreu em falsa comunicação de furto”, disse Bolsonaro no X (antigo Twitter).
A Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), em nota, apontou “descaso” com a mobília e necessidade de “esforço” para localizar todos os itens, que estavam sendo procurados desde janeiro de 2023. A busca durou até setembro de 2023.
Os móveis “perdidos” embasaram compras acima R$ 250 mil em mobília nova para o Alvorada, após a mudança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da primeira-dama Janja Lula da Silva. Segundo a Secom, esse valor integra “o patrimônio da União e serão utilizados pelos futuros chefes de Estado que lá residirem”.
Os itens também motivaram trocas de farpas entre as famílias Lula e Bolsonaro. Logo após a posse presidencial, Janja relatou janelas rachadas, sofás sujos, tapetes rasgados, infiltrações e rachaduras no chão da residência oficial.
A primeira-dama, então, aproveitou para falar dos móveis “desaparecidos”, dizendo que procuraria no Palácio do Planalto e do Jaburu.
Meses depois, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro utilizou as redes sociais e falou onde poderia estar a mobília. “Esses móveis estão ou no depósito 5 do Palácio do Alvorada, ou no depósito da Presidência. Existe esse depósito com várias cadeiras, mesas, sofás, quadros, que você pode fazer esse rodízio”, afirmou.
Michelle disse ter trocado alguns itens oficiais com os que já tinha em casa e, dessa forma, certos móveis acabaram no depósito.
Fonte: Metrópoles
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