Até o ex-presidente Fernando Collor tirou uma super sarro das manifestações do dia 12 de setembro
Palco tradicional de manifestações populares em Brasília, a Esplanada dos Ministérios esteve vazia neste dia 12, data dos protestos marcados contra o governo de Jair Bolsonaro, em uma situação contrastante daquele verificada há cinco dias, quando um público situado entre 300 mil e 500 mil pessoas esteve no mesmo local para manifestara apoio ao chefe de governo brasileiro.
O mesmo quadro pôde ser constatado em todas as cidades – quinze capitais, segundo os organizadores – onde o ato foi realizado.
O fracasso das manifestações fez proliferar nas redes sociais memes ironizando a ausência de pessoas nas ruas, estabelecendo comparações com os atos de Sete de Setembro. Um deles recomedava que o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mendetta poderia aparecer na Avenida Paulista, onde a manfestação respeitava o isolado.
Em outro meme muito reproduzido um homem registrava que na manifestação em São Paulo não se viam negros “e nem brancos, amarelos, não se via ninguém”.
Até o ex-presidente Fernando Collor tirou um super sarro do grande fracasso das manifestações de ontem contra o presidente Jair Bolsonaro. A tag #DerreteMBL esteve entre as mais utilizadas durante todo dia de ontem no Twitter.
Números do fracasso
Em São Paulo, a Polícia Militar foi até gentil com or organizadores, estimando em 6 mil o total de pessoas que apareceram na Avenida Paulista neste domingo, mas as imagens do local não sugerem tanta gente, muito pelo contrário.
Viralizaram vídeos de gozação. No Rio De Janeiro, por exemplo, um homem aparece em videoself correndo na Avenida Atlântica, em Copacabana, espaço tradicional dos protestos, e avisa que “tentaria passar” no meio do protesto, mas era gozação: as imagens mostravam algumas poucas dezenas de pessoas em torno de um carro-de-som.
Na Paraíba não foi diferente. Em um vídeo gravado em João Pessoa, a capital do Estado, uma voz de mulher narra a imagem de meia dúzia de manifestantes segurando uma faixa que pedia o impeachment do presidente. Ao lado, assegurando o ato, há uma fila indiana de policiais que ao menos ajuda a aumentar o número de pessoas presentes.
Com informações do Diário do Poder
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