Um estudo coordenado pelo cardiologista Luiz Antonio Machado Cesar, assessor científico da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), revela que, quando a temperatura média fica abaixo de 14ºC, a probabilidade de sofrer um infarto sobe 30%. Também há um perigo aumentado de acidente vascular cerebral (AVC), o popular derrame. Isso se deve a alguns fatores. O primeiro é a maior incidência de doenças respiratórias causadas por vírus, como a gripe. É que esse tipo de quadro dispara uma inflamação no organismo. Acontece que, segundo Cesar, uma resposta exacerbada nesse sentido pode provocar o rompimento de uma placa presente em um artéria. Isso pode gerar coágulos, levando a um entupimento. Se essa estrutura for do tipo que supre o coração, o resultado é o infarto. Caso ela se localize no cérebro, aí pode culminar no AVC.
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