Um teto nos preços do petróleo transoceânico russo estabelecido pelo G7 entrou em vigor hoje (5), enquanto o Ocidente tenta limitar a capacidade de Moscou de financiar a guerra na Ucrânia, embora a Rússia tenha dito que não cumprirá a medida, mesmo que precise cortar a produção. Os países do G7 e a Austrália concordaram na sexta-feira (2), com um teto de US$ 60 por barril do petróleo russo, depois que os membros da União Europeia (UE) superaram a resistência da Polônia, que queria um preço menor. A Rússia é o segundo maior exportador de petróleo do mundo.
O vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, chamou de interferência grosseira, que contradiz as regras do livre comércio e desestabilizará ainda mais o mercado. “Vamos vender produtos petrolíferos apenas para os países que trabalharão conosco em condições de mercado, mesmo que tenhamos que reduzir um pouco a produção”, disse Novak, a autoridade do governo russo encarregada do petróleo, gás, energia atômica e carvão, ontem (4).
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