A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Repressão a Roubos, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GARRA/DEIC), prendeu, nesta terça-feira (11), de forma definitiva, Renato Santos Europeu, de 41 anos, pela prática do crime de roubo, expedido pela 2ª Vara de Execução Penal da Comarca de Goiânia.
Renato Santos Europeu estava cumprindo pena de 26 anos em regime semiaberto, restando oito anos de cumprimento, porém, em abril deste ano, ele abandonou o cumprimento com o rompimento da tornozeleira eletrônica. Desde então, ele se encontrava foragido do sistema prisional.
Desde o mês passado estava em andamento, no GARRA, investigação que identificou que Renato Santos Europeu seria suspeito da prática de pelo menos seis crimes roubo a residência e um crime de extorsão. Em todos os crimes ele se utilizava do mesmo modus operandi: Ele inicialmente entrava em sala de bate-papo e atraía homens para encontros amorosos, nas suas residências. Tendo acesso à casa das vítimas, após o encontro, ele anunciava o assalto e subtraía os objetos de valor que as vítimas possuíam. Em um dos casos ele chegou a lesionar uma vítima com uma faca.
Na última quinta-feira, utilizando-se do mesmo modus operandi, Renato Santos Europeu exigiu valores em dinheiro de uma vítima, sob a ameaça de que se essa vítima não lhe repassasse as quantias solicitadas, ele iria divulgar vídeos íntimos que havia feito durante o encontro.
Foi constatado que para a prática dos crimes, ele se utilizava de um veículo (Fiat Uno prata e VW Parati prata) ou de uma moto.
Na terça-feira (11), após várias diligências de investigação e monitoramento, Renato Santos Europeu foi localizado e preso no Setor São Francisco, em Goiânia. No momento da prisão, foi constatado que no interior do seu veículo havia duas partes de tabletes de maconha, além disso ele apresentou um documento falso em nome do seu irmão, que havia falecido ainda em 2003. Por isso, ele também foi autuado por tráfico de drogas e uso de documento falso.
Após a prisão, ele foi conduzido para DEIC para interrogatório e posteriormente encaminhado ao cárcere, onde se encontra à disposição do Poder Judiciário.
A divulgação da imagem do investigado preso foi procedida nos termos da Lei 13.869/2019, Portaria Normativa n° 02/2020/DGPC e Portaria n° 547/2021/DGPC, tendo em vista o interesse público no sentido de identificar outras eventuais vítimas de crimes patrimoniais praticados pelo mesmo indivíduo, bem como na localização de possíveis testemunhas que possam colaborar com a investigação. As informações são da Polícia Civil.
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