O Governo de Goiás entregou nesta segunda-feira (16/12) 46 novos ônibus que começam a operar no transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia. A renovação da frota, viabilizada com recursos do programa Refrota, marca mais uma etapa do projeto Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC).
A cerimônia contou com a presença do vice-governador Daniel Vilela, do ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, e de representantes do setor privado, como o presidente do Grupo HP, Edmundo Pinheiro, além do prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel, e do secretário-geral de Governo, Adriano Rocha Lima. Previsão é de, em até dois anos, renovar toda a frota, com 1,2 mil novos veículos.
Durante o evento, Daniel Vilela destacou a transformação no transporte coletivo goiano e os planos de expansão do modelo de consórcio intermunicipal.
“Estamos vivendo uma verdadeira transformação no transporte coletivo. Pretendemos levar esse modelo para a região do Entorno de Brasília. Hoje, nosso objetivo de oferecer qualidade na mobilidade urbana vem sendo cumprido com a renovação completa da frota na Região Metropolitana”, afirmou.
O vice-governador ainda detalhou os avanços tecnológicos dos novos veículos.
“Serão ônibus com ar-condicionado, vidros fumês, Wi-Fi, câmeras de videomonitoramento e sistema de identificação facial integrado à segurança pública. Nosso sistema não perde em nada para nenhum transporte coletivo do mundo”, completou.
O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, ressaltou a importância do investimento conjunto entre setor público e privado para modernizar a mobilidade urbana no país.
“Estamos inovando ao atuar com as frentes pública e privada. Ao todo, serão 5 mil novos ônibus para o Brasil, sendo metade elétricos e a outra metade padrão Euro 6, que são 18 vezes menos poluentes que o diesel comum. Essa é uma tecnologia produzida nacionalmente, gerando emprego e renda para a nossa indústria, além de ser exportada para outros países da América Latina, o que fortalece a nossa balança comercial”, declarou.
Sustentabilidade
Adriano Rocha Lima, secretário-geral de Governo e presidente da Câmara Deliberativa da RMTC, enfatizou o compromisso com a sustentabilidade.
“Além dos ônibus elétricos, teremos veículos movidos a biometano, proveniente do resíduo da cana-de-açúcar, e o padrão Euro 6, que reduz a emissão de carbono e gera créditos de carbono. Essa frota de altíssima qualidade é acompanhada pela reforma de estações e a modernização de mais de 7 mil pontos, garantindo um transporte digno para a população”, afirmou.
Para Edmundo Pinheiro, presidente do Grupo HP, a renovação da frota reflete a prioridade do Governo de Goiás em relação ao transporte público.
“É um momento histórico para a mobilidade urbana de Goiânia. Estamos alinhados com avanços tecnológicos que trazem mais conforto e eficiência para os usuários, além de reduzir a poluição ambiental. Isso é fruto de um trabalho conjunto entre o setor público e o privado”, disse.
Transporte coletivo e trânsito
Sandro Mabel, prefeito eleito de Goiânia, destacou a integração entre transporte coletivo e trânsito.
“Os ônibus vão comandar o trânsito da cidade, com corredores sincronizados, funcionando como um metrô de superfície. Goiânia será uma cidade moderna, com transporte coletivo eficiente e veículos que terão o dobro da velocidade atual. Não vamos economizar em tecnologia para oferecer um sistema funcional e de qualidade”, afirmou.
A nova frota é apenas uma das etapas do projeto, que prevê a renovação de 1,2 mil veículos até 2026, além de investimentos em terminais e na expansão de corredores como o BRT Norte-Sul e Leste-Oeste.
Além disso, o plano da Nova RMTC busca uma completa transformação da mobilidade e eficiência no serviço, além de priorizar conforto, segurança e redução dos tempos de viagens aos usuários, o projeto tem como objetivo promover a eficiência, sustentabilidade e um serviço de transporte público de alta qualidade.
A RMTC já passa por intervenções como a reconstrução e modernização de terminais e estações, redefinição de linhas, expansão e consolidação dos BRT Norte-Sul e Leste-Oeste (Eixo Anhanguera) e a substituição de pontos de ônibus.
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