Na jornada para buscar o equilíbrio das contas públicas, o governo tem aventado algumas estratégias, dentre as quais figuram possíveis ajustes no seguro-desemprego. As medidas em estudo envolveriam novas formas de financiamento do benefício, hoje custeado pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), bem como a desvinculação do salário mínimo.
Especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo, apesar de reconhecerem a importância do benefício, não descartam que sejam realizadas modificações para contribuir com uma readequação estrutural dos gastos públicos e, assim, abrandar o déficit das contas federais no médio e longo prazo.
Paulo Kramer, professor aposentado de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), afirma esse é um caminho correto, em alinhamento com políticas adotadas em mandatos anteriores do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, ele avalia que essa linha de atuação carece de força diante do que chama de “gororoba heterodoxa” do PT, que aposta na ampliação de gastos do governo, entre outros eixos, para supostamente impulsionar o desenvolvimento do país.
Fonte: Gazeta do Povo
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