A alta demanda por atendimento tem provocado superlotação nas unidades públicas e particulares de saúde de Goiânia neste fim de ano. A principal causa desse aumento na procura pelo serviço de saúde está relacionada a casos de gripe e dengue, além da covid-19 e de outras doenças infecciosas. Boa parte dos pacientes relata sintomas de febre, fraqueza, tosse, coriza e garganta inflamada.
A alta procura por atendimento de pessoas com sintomas gripais também ocorre em unidades hospitalares da rede particular em Goiânia e interior do estado. Segundo a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), nem mesmo em 2020, primeiro ano da pandemia, foi registrada uma demanda tão grande entre novembro e dezembro, como agora em 2021.
De acordo com o Ministério da Saúde, os casos de dengue em Goiás aumentaram 10% em apenas uma semana. Em relação à influenza H3N2 (um tipo de gripe), até a última segunda-feira (27), a Secretaria Estadual de Saúde havia monitorado 61 casos. A estimativa é de que o número aumente, já que nem todas as unidades de saúde do município têm condições de realizar o teste para detectar a doença.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia reconhece “o transtorno enfrentado pela população que tem buscado o atendimento de urgência na capital”. Segundo a pasta, para dar agilidade ao atendimento, a secretaria “está remanejando trabalhadores de outras áreas para reforçar as equipes nas unidades de urgência”.
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