Guerra na classe médica: médicos criticam AMB que pede o fim do tratamento precoce da Covid-19

Na opinião de médicos, a divulgação da nota que condena a prescrição de medicamentos para pacientes enfermos fere a “autonomia” médica, garantida pelo Conselho Federal de Medicina.

A classe médica brasileira está numa verdadeira guerra em termos como tratar a Cavid-19 no país. A politização da Pandemia no Brasil é uma das maiores do mundo. Em nenhum outro lugar do planeta se discute tão profundamente o que serve e o que não serve para tratar a doença. Curiosamente, profissionais e entidades ligadas ou simpáticas ao movimento esquerdista no Brasil são contundentes em atacar profissionais que realizam o chamado tratamento precoce da Covid-19.

Associações Médicas criticaram o posicionamento oficial da Associação Médica Brasileira (AMB) que pede o banimento do tratamento precoce contra covid-19. Na opinião de médicos, a divulgação da nota que condena a prescrição de medicamentos para pacientes enfermos fere a “autonomia” médica, garantida pelo Conselho Federal de Medicina.

A AMB é formada por 27 associações federadas e 55 sociedade de especialidades e, na nota, o nome de todas as associações apareceram como signatárias do pedido de banimento — aval que não foi concedido ou solicitado pela AMB.

Reagindo ao fato, entidades como a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e Associação Médica do Rio Grande do Note (AMRN) criticaram a postura arbitrária da AMB. Como também a razão pela qual é defendido o banimento da hidroxicloroquina, ivermectina e outros medicamentos para tratar pacientes com covid-19.

A respeito do caso, o doutor Eduardo Baptistella, presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facil (ABORL-CCF), diz que acreditar que todos os médicos brasileiros são favoráveis à vacina, “mas quando se fala de medicamento, o próprio CFM definiu que o médico tem autonomia, então não cabe a nós julgar como associação se isso é certo ou errado”, afirmou.

Médicos comprometidos em salvar vidas têm sofrido forte pressão de entidades médicas, como é o caso da AMB, também de grupos midiáticos que promovem o negacionismo e a polarização política da covid-19, como reportado recentemente neste portal.

Fonte: estudosnacionais.com