Autoridades israelenses estimam que o Hamas está recebendo entre 8 e 12 milhões de dólares mensais através de doações online, muitas vezes por meio de organizações que se apresentam como ONGs humanitárias em Gaza.
De acordo com informações fornecidas por oficiais de inteligência israelenses, há um aumento significativo nos fundos online recebidos pelo Hamas desde o Massacre de 7 de outubro. Estas transferências, muitas vezes disfarçadas sob a fachada da caridade, representam um desafio para o rastreamento e quantificação dos recursos do grupo.
O financiamento do Hamas vem de diversas fontes, incluindo o Irã, que fornece mais de 100 milhões de dólares anuais para o grupo. O Hamas também tem investimentos em vários países e recebe doações. Antes da guerra, os recursos chegavam ao Hamas de várias maneiras, incluindo um processo chamado TBTF (Financiamento do Terror Baseado em Comércio), onde empresas locais de Gaza transferem dinheiro para o Hamas.
A maior dificuldade para as autoridades é determinar se uma caridade é legítima ou está auxiliando o Hamas secretamente. Esse processo é descrito como um jogo contínuo de gato e rato. Para contornar restrições nos EUA e na UE, o Hamas arrecada dinheiro através de organizações em outros países sem vínculos claros com o grupo.
Matthew Levitt, especialista do Washington Institute for Near East Policy, ressalta o aumento de doações legítimas e ilegítimas para os palestinos após os confrontos em Gaza. Autoridades dos EUA também reconhecem o significativo financiamento do Hamas através de sites de doação online e estão empenhadas em ajudar Israel a combater essa prática.
Desde que o Hamas assumiu o controle de Gaza em 2007, Israel impôs severas sanções, mas na última década permitiu a entrada de mais bens e dinheiro, o que facilitou o financiamento ilegal das atividades terroristas do grupo.
Fonte: O Antagonista
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