A cidade de Guarujá, no litoral paulista, foi palco de eventos trágicos envolvendo o advogado Thiago Felipe de Souza Avanci. As circunstâncias englobam uma série de crimes que culminaram na morte de Thiago, de sua mãe e de um cachorro. Além disso, revelações de abuso sexual dentro da família e apreensões de armas de fogo complicam ainda mais o caso. Thiago residia na edícula no terreno de sua mãe, quando a Polícia Civil recebeu informações sobre disparos de arma de fogo no local. Ao chegar, encontraram Thiago, sua mãe de 72 anos, e um cachorro mortos.
Quinze dias antes dos homicídios, um adolescente de 17 anos, vítima de estupro pelo tio, relatou à psicóloga que sentia dores na região do ânus. Essa queixa chamou a atenção da profissional e dos pais do adolescente. Dias depois, Thiago entregou ao irmão, pai da vítima, um envelope contendo documentos para transferência de um carro.
A polícia, munida de um mandado de busca e apreensão, encontrou um revólver em um dos imóveis. Thiago não estava presente no momento, mas compareceu à delegacia posteriormente, onde entregou uma pistola antes de ser liberado. Somente algumas horas mais tarde, ele cometeu os homicídios seguidos de suicídio.
No local dos assassinatos, a polícia encontrou e apreendeu diversos itens de interesse:
- Quatro celulares de Thiago
- Um notebook
- Um pen-drive
- Um revólver
- Uma adaga
- Munições
O caso foi registrado na Delegacia da cidade como homicídio e suicídio. Imediatamente após os eventos, Thiago Felipe de Souza Avanci foi exonerado do cargo de secretário, conforme publicações no Diário Oficial do Guarujá. No entanto, seu nome ainda constava no site da Secretaria Municipal de Modernização e Transformação Digital.
Letícia Benevides Coquito, secretária adjunta, foi designada para assumir o cargo administrativo deixado por Thiago. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) permanece investigando o caso para elucidar totalmente os fatos e motivos que levaram a essas tragédias.
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