Tendências, expectativas, transformações, temas que com frequência ocupam e estampam notícias diárias relativas aos impactos ocasionados pela pandemia no mercado financeiro.
Em meio a toda essa transformação social, o mercado de trabalho também reagiu, e a pandemia tratou de fazer com que as empresas se aligeirassem na busca por profissionais do ramo da tecnologia. Afinal, home office e videoconferência pautam o cotidiano laboral.
Analistas de mercado de trabalho comprovam a informação quando enumeram as profissões que estão em alta neste período de adaptações, algumas delas são: marketing digital, comunicação, logística, saúde, recursos humanos, entre outras, cuja lista é encabeçada pela Tecnologia da Informação.
Apesar dos ecos ainda experimentados por conta dos efeitos da Covid-19, o cenário para o futuro próximo é bonançoso.
Com previsão de 260,5 milhões de toneladas, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou que pelo terceiro ano seguido a safra confirmará novo recorde.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), por sua vez projetou que o Valor Bruto da Produção (VBP, faturamento) da agropecuária pode atingir valor recorde de R$ 1,142 trilhão em 2021.
Com o primeiro setor em plena expansão a Industria também responde positivamente, a Confederação Nacional das Industrias (CNI), divulgou pesquisa em que, entre o período final do ano de 2020 e início de 2021, 73% das empresas industriais retomaram o nível de emprego do período pré-pandemia.
O setor de serviços por sua vez, encerrou dezembro de 2020 com sinais claros no aumento da confiança, com boas perspectivas já para o primeiro semestre de 2021, sobretudo com as alvissareiras notícias dos dois primeiros setores da economia.
A isso, entretanto, sobreleva dizer que a manutenção dessa expectativa na retomada da economia, passa obrigatoriamente pela maior cobertura vacinal. A segurança que a imunidade da população trará é condição sine qua non nesse processo.
E aqui um dos principais atores nesse contexto, o Poder Público.
Os setores da economia assistem, atentos, a capacidade dos Gestores Públicos.
A propósito, a Revista Exame divulgou no inicio do mês de fevereiro deste ano, pesquisa sobre emprego e qualidade de vida apontando as 100 melhores cidades para se viver no Brasil.
Neste cenário, se destaca a capital do Estado de Mato Grosso do Sul. Campo Grande.
Segundo a pesquisa, a capital morena ocupa o primeiro lugar da Região Centro-Oeste e a sétima colocação entre as capitais.
Com quase 1 milhão de habitantes, a capital sul-matogrossense recentemente acompanhou o Prefeito Marquinhos Trad (PSD) e a vice-prefeita Adriane Lopes (Patriota), lançar plano de investimento na ordem de 1,3 bilhão, atendendo a projetos de infraestrutura, habitação, tecnologia, mobilidade urbana, entre outros.
O investimento projeta a criação de 24 mil novas vagas de emprego diretas e indiretas.
Portanto, com respeito à ciência e com ações maduras e responsáveis dos setores públicos e privado, o traço de horizonte que se está a desenhar é de expansão econômica positiva com boas e reais possibilidades no número expressivo de vagas de empregos.
Luciano Silva Martins
Advogado, Professor e
Diretor Presidente da Fundação Social do Trabalho – FUNSAT
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