A Polícia Civil, por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Caldas Novas, elucidou um furto de mais de meio milhão de reais em criptomoedas. Um diretor da empresa vítima foi apontado no inquérito como autor do furto mediante fraude com emprego de dispositivo eletrônico/informático, crime cuja pena pode alcançar 8 anos de prisão.
Uma empresa de investimentos sediada em Caldas Novas foi vítima de furto de criptomoedas (moedas virtuais, como o Bitcoin), em 10 de fevereiro deste ano, em mais de US$ 105.000, ou seja, mais de R$ 550 mil na cotação do dia. O diretor financeiro da empresa, de 26 anos, que trabalhava em home office em outra cidade, obteve indevidamente chaves de acesso da empresa e de seu sócio-proprietário. De posse dessas senhas master, que permitiam transações além de seu nível de acesso, o diretor desviou da empresa para sua carteira de ativos mais de meio milhão de reais em moedas virtuais.
A investigação apurou que o investigado embarcou num voo internacional, deixando o país logo no dia seguinte ao crime (11/2). E que, já no exterior, transferiu os valores desviados para outras contas de sua titularidade e realizou saques. A investigação teve apoio do Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (LABLD) da PCGO.
Relacionadas
Brasil pede desculpas oficiais pela escravização das pessoas negras
Julgamento de Bolsonaro e demais indiciados pode ocorrer em 2025
Ex-bailarina do Faustão, Natacha Horana é presa em São Paulo